A Matriz CSD é uma ferramenta que, à primeira vista, pode parecer muito simples ou até mesmo ineficiente, mas esconde o poder de transformar seus projetos e otimizar sua entrega.
Todo início de projeto vem acompanhado de dúvidas, certo? Às vezes o briefing não está tão completo quanto é o esperado ou existam divergências entre o que deve ser priorizado, entre outras questões que atrasam o início do desenvolvimento.
Com a CSD, você exemplifica essas Certezas, Suposições e Dúvidas de uma forma prática e visual, facilitando assim o pontapé inicial.
A ferramenta, que pode ser usada em trabalhos individuais ou em grupo, consiste em criar três colunas em um papel, lousa ou parede, com post its de diferentes cores, fazendo anotações de qualquer aspecto do projeto para criar um retrato visual com tudo o que a equipe precisa saber. Ferramentas como o Trello, Mural ou Microsoft Planner também podem ser utilizadas.
Nesse campo você irá preencher o que você realmente sabe sobre o projeto. Contudo, tome cuidado com verdades absolutas ou pré-conceitos sem fundamento e, caso você seja o facilitador, instigue os participantes a analisarem entre o que sabem e o que acham que sabem.
É aqui que entram as hipóteses formuladas e o que achamos que sabemos. Se alguma informação ia ser colocada em certezas, mas não houve confirmação, mude para esse campo e considere-a como uma suposição.
O que você gostaria de perguntar ao cliente? Quais dúvidas ficaram sem resposta durante suas reuniões? Até que essas perguntas não tenham respostas, pois é aqui que você vai colocá-las.
É normal que no início do projeto esse campo tenha mais anotações. Entretanto, com o tempo e as descobertas (como em entrevistas e observações), as dúvidas passam para o campo de Certezas ou são excluídas.
Exemplo de Matriz CSD:
Vamos supor que o cliente que vamos desenvolver uma solução é uma empresa que está crescendo no mercado dos fast-foods (vamos chamar a empresa de Burgão). O que sabemos, deduzimos ou precisamos saber sobre cliente?
1- O Burgão vende lanches, porções e bebidas a mais de vinte anos.
2- Existem lojas por todo o Brasil.
3- Vendem lanches para todos os públicos, contando vegetarianos, intolerantes à laticínios e glúten e outros.
1- Foi o marketing que transformou a jornada do cliente.
2- Cidades que possuem lojas apenas em shoppings estão sofrendo com a pandemia.
3- Lojas com drive-thru aumentaram suas vendas nos períodos de quarentena.
4- O público-alvo maior são jovens e jovens adultos.
1- Utilizar um app já pré-existente para realizar nossas vendas por delivery? (iFood, Rappi, UberEats, outros…)
2- Desenvolver um app exclusivo trará mais clientes?
3- Os sistemas atuais das lojas comportam a quantidade de pedidos que têm recebido?
Com esses exemplos conseguimos ter uma base de como funciona a Matriz no início. Após discussões entre a equipe e pesquisas, algumas afirmações ou dúvidas podem passar a outra categoria, por exemplo a suposição nº 3, na qual com uma busca na internet chegamos a conclusão que se trata de uma certeza.
Nesse ponto, é muito importante salientar que a Matriz CSD é mutável! Conforme as pesquisas são feitas, o projeto é desenvolvido e o cliente responde as dúvidas, as afirmações mudam de categoria, são excluídas ou podem ser adicionadas.
A Matriz CSD é uma forma visual de organizar tudo o que se tem sobre o projeto, todavia é fundamental para dar o pontapé inicial em projetos, ampliando os horizontes da equipe e permitindo uma gestão mais eficiente com a centralização das informações.
A imersão em cada aspecto analisado proporciona maior segurança ao time e otimiza o desenvolvimento, esclarecendo tudo o que é necessário para que as tarefas evoluam.
Ainda está com dúvidas? Entre em contato com nossa equipe! Estamos prontos para entregar a melhor solução para você e guiar seus projetos rumo ao sucesso!
Segundo Don Norman, fundador do NN Group, o UX (ou experiência do usuário) envolve muito mais que o design do produto e seu desenvolvimento, o termo engloba o modo como qualquer usuário interage com o mundo ao seu redor.
Sendo assim, o design vai além da estética e efetua um papel ativo como ferramenta para a construção de soluções, passando pela identificação dos problemas, dores e necessidades do usuário, a criação de protótipos que serão testados e receberão feedbacks para que no fim aconteça uma reavaliação. Este processo manterá o conteúdo do projeto sempre atualizado e funcional.
Estamos aqui falando de uma das funções do UX Designer (vulgo User Experience Designer). Seu papel é essencial, podendo até mesmo participar das decisões de negócios e ajudar na priorização de demandas.
Infelizmente, muitas empresas têm dificuldades em construir uma visão centrada no usuário que gere impacto e transforme de fato a forma que o produto é enxergado.
A verdadeira experiência do usuário vai além de vender aos clientes o que eles dizem querer.
Para a experiência do usuário ocorrer da melhor forma, é preciso atender as necessidades específicas do consumidor sem que haja confusão ou algum tipo de incômodo. Essa tarefa necessita de serviços de disciplinas como engenharia, marketing, design gráfico e industrial, design de interface, entre outros, unidos para apostar na simplicidade e assertividade no desenvolvimento de produtos, serviços ou de sistemas fáceis de usar.
Pensar com foco no cliente é atentar-se às suas emoções e estar alinhado com os sentimentos que o usuário tem enquanto está em contato com a marca, aproximando o cliente de maneira eficiente e criando uma verdadeira cultura centrada no usuário dentro de sua empresa.
Em termos simples, o UX tem o objetivo de encantar pessoas e deixá-las mais felizes na usabilidade de algum produto ou serviço, podendo render vantagens valiosas, como:
Se um cliente em potencial tem uma boa experiência antes da decisão de compra, claramente também têm mais chances de converter e comprar de fato.
Em um cenário digital: se o usuário que se sente satisfeito com a experiência de navegação de um site ou até mesmo com os mecanismos de botões antes de efetivar a compra, existem maiores chances de ele converter e tornar-se um cliente. Ou seja, facilitar e deixar essa jornada mais intuitiva é um grande diferencial para ter mais conversõ
A fidelização de um cliente ou usuário passa a se tornar realidade quando ele se sente totalmente à vontade, seja com o sistema de navegação de um site ou com a usabilidade de um produto ou serviço. Uma vez fidelizado, é bem provável que ele não busque opções em outros sites e nem novos produtos com outras marcas.
Basicamente, ao analisar a experiência do usuário, é possível fazer um planejamento mais inteligente. Isso reduz as chances de retrabalho, diminuindo também os custos e tempo dos profissionais envolvidos.
O valor percebido pelo cliente trata-se da sensação que vem acompanhada com a aplicação eficaz do UX na experiência de usabilidade dele.
É importante destacar que o valor percebido não tem relação direta com custo, mas sim com o sentimento após a experiência com a sua marca, que pode ser influenciado pela qualidade da informação recebida em um site, quantidade de funcionalidades úteis de um aparelho eletrônico, ou até mesmo pelo custo-benefício de algo comprado.
Na prática: sabe quando você prefere pagar um pouco mais caro por algo porque é fã da marca e fica feliz por se relacionar com ela? Esse é o valor percebido pelo cliente.
O trabalho de UX ajuda a melhorar a imagem da sua marca, afinal uma imagem positiva, uma experiência marcante e um bom produto são palavras chaves no branding de qualquer empresa prolífera.
Um cliente ou usuário satisfeito (seja com a navegação de um site, processo de compra ou experiência de usabilidade de um produto) vai estar propenso a fazer recomendações da empresa que proporcionou uma melhor experiência.
O cliente fiel, por ter sido feliz em todo o processo de compra – desde pesquisa, avaliação da solução, atendimento, etc. – também pode se tornar um defensor da marca, fazendo indicações e ressaltando benefícios
Aqui falamos de lovemark. Uma relação onde o cliente enxerga a empresa como parceira.
A prática do User Experience exige tempo, testes e muito esforço. Além do mais, os componentes do UX podem variar de acordo com o seu negócio, entretanto, existem três pontos chaves para direcionar uma estratégia de experiência do usuário com sucesso:
As pesquisas ajudam a determinar quem é seu cliente ideal e são sempre bem-vindas. Aplicando isso no UX, é possível categorizar o público de acordo com o comportamento em seu site ou aplicativo, por exemplo.
Descubra quem são os usuários que estão convertendo mais, os que ficam mais tempo e também aqueles com altas taxas de rejeição.
Uma boa estratégia de User Experience precisa ser voltada totalmente para aquele que usará seu site ou aplicativo. Então, além de uma interface visualmente agradável, ela também precisa ser útil e intuitiva ao consumidor.
Profissionais de vendas e atendimento que possuem contato direto com o consumidor, por exemplo, podem fornecer dicas valiosas! Ideias para que as estratégias de experiência do usuário atendam suas necessidades e expectativas.
É válido reforçar que a melhor maneira de colocar em prática o User Experience é fazendo e analisando testes.
Tenha em mente que, testar a usabilidade é uma etapa fundamental antes de implementar seu layout definitivo. Afinal, a estrutura do seu projeto e o tipo de navegação que oferece pode definir se o usuário vai concluir uma tarefa ou não.
Testes frequentes irão ajudar a melhorar a usabilidade do projeto. Logo, você terá mais clientes satisfeitos e prontos para voltar a fazer negócio com você.
Com o passar do tempo, os problemas irão diminuir e sua plataforma ficará mais intuitiva.
Dica: continue fazendo pequenos testes! Sempre existe algo a ser ajustado.
O usuário precisa estar no centro das decisões. Mantenha o foco nas pessoas e nos sistemas e resolva os problemas certos!
Te ajudamos a entender melhor Design Centrado no Usuário? Comente com a gente o que achou do texto!